quinta-feira, 22 de março de 2012

Audioteca Sal e Luz


O CATS tem o prazer de divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz mas que, infelizmente, corre o risco de acabar. A Audioteca é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). 


Mas o que é isto?

São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Ajude a Audioteca Sal e Luz divulgando esse texto!!!

Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do trabalho da Audioteca, DIVULGUE!!!

Para ter acesso ao acervo, basta se associar na sede da Audioteca, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na cidade: elas podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. A Audioteca Sal e Luz  precisa atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.

Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

terça-feira, 6 de março de 2012

Zollern Transmissões Mecânicas será patrocinadora do I CATS


Os representantes do CATS estiveram hoje na sede da Zollern Transmissões Mecânicas Ltda, em Cataguases, para a assinatura do contrato de patrocínio da referida empresa com o I Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Ronaldo Fraga, diretor geral da Zoller, Elisabete Kropf e Geraldo Filho, organizadores do CATS
Atuando no Brasil desde 1978, a Zollern conta com aproximadamente 250 funcionários que passam por contínuos programas de treinamentos e se mostram empenhados em manter a excelência na produção de mancais de deslizamentos.

Para o Diretor Geral da unidade de Cataguases, Ronaldo Fraga, é uma oportunidade de se discutir como preparar a cidade para receber seus turistas que vêm, em sua maioria, a trabalho.

Elisabete Kropf, coordenadora técnica do CATS, festeja o apoio de uma grande empresa ao Congresso e acredita que a partir dessas discussões Cataguases poderá ver como explorar melhor seu potencial turístico e fazê-lo de forma mais efetiva e consolidada ao longo do ano. “O CATS será, sem dúvida, um divisor de águas para a questão da preservação do patrimônio e sua exploração através do Turismo, mas para isso a cidade tem que começar a olhar melhor sua infraestrutura para que possa receber bem seus visitantes, conclui Elisabete.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Museu de Arte Popular, um espaço a ser descoberto pelos cataguasenses

Matéria publicada na 3ª edição da revista TicTac. Texto do jornalista e editor da revista, Washington Magalhães.

Foto: Washington Magalhães
Um dos locais que merecem ser visitados em Cataguases é o Museu de Arte Popular-MAP, localizado no Salão Nobre da Escola Estadual Manuel Inácio Peixoto, no prédio do Colégio de Cataguases.

Logo na entrada, por onde passam os alunos, à direita de quem entra, uma vitrine horizontal, com formato de uma longa caixa, lembrando à primeira vista um aquário, fixada por duas colunas de metal cilíndrico, com mais ou menos cinco metros de extensão, paredes laterais e tampo superior de vidro transparente, hermeticamente fechada, expõe dezenas de trabalhos artesanais, procedentes de diversos países do mundo.

São peças em madeira, palha de milho, tecido, argila, metal, entre outros materiais. À esquerda, logo em frente à secretaria da escola, fazendo parte deste museu, encontram-se outras dezenas de peças, expostas em prateleiras de madeira, com portas de vidro permanentemente fechadas.

CHICO PEIXOTO

Esse museu, criado no final dos anos 40 do século passado, foi mais uma realização do escritor e educador Francisco Inácio Peixoto (1909-1986), em parceria com o acadêmico Marques Rebelo (1907-1973).

Para a época o MAP contrapunha-se aos ares modernistas que dominavam as artes, não só em Cataguases como em todo o Brasil. Era (e ainda o é), por suas características, um dos poucos museus de arte popular no país. Seu acervo - contam os que assistiram à sua criação – foi composto de peças adquiridas em variados lugares do mundo, e oferecidas em doação.

MODERNIDADE

Instalado num prédio projetado por Oscar Niemeyer, com paisagismo de Roberto Burle Marx, esculturas de Jan Zack e Alfredo Ceschiatti, painéis de Cândido Portinari e Paulo Werneck, entre outras obras, o MAP, ilhado num ambiente modernista, resistiu, por sua própria importância, às mudanças e aos descasos ao longo das últimas seis décadas.

Minimizado ante o gigantismo estético de outras obras, obras essas consideradas por muitos intelectuais, presunçosamente, de maior valor, ele, mesmo assim, transpôs o tempo e permanece inalterado.

VISITAÇÃO

As visitas podem ser feitas durante os dias da semana, nos três turnos de aulas das escolas estaduais instaladas naquele prédio. Museu de Arte Popular, um espaço cultural de Cataguases que ainda está por ser conhecido pelos cataguasenses.

RESGATE

Ressurge revigorado, já que o Governo do Estado, finalmente, está reformando o prédio e resgatando a obra de Niemeyer. Esse museu é uma das poucas manifestações culturais do complexo modernista do Colégio de Cataguases que mantém suas características originais. Venderam o painel, ajardinaram o paisagismo; picharam a escultura; vandalizaram o painel côncavo; modificaram o projeto arquitetônico original; descaracterizaram o parque esportivo; ou seja, “desmodernizaram o modernismo” de qualquer jeito. Mas o frágil e portentoso museu continua intacto. Vivo, vivíssimo em seu sarcófago de vidro.

Seu acervo merece ser visto e admirado pela singularidade e delicadeza das peças e pelo grau de dificuldade de confecção de cada uma delas. As diversas procedências dos trabalhos dão-lhe dimensão universal. Nele podem ser vistas obras de artistas populares da Europa, África, Ásia, Américas, e, especialmente, brasileiros, nordestinos, como Mestre Vitalino, nos fazendo sentir iguais a todos os povos, com a mesma capacidade de realização artística.